terça-feira, 28 de julho de 2009

Pai e Mãe


Quando se chega em casa com o pacotinho (no nosso caso com os pacotinhos) nem se imagina o que vem pela frente. E um dos grandes desafios é reconhecer o companheiro no novo papel que nenhum dos dois conhecia: Pai e Mãe. Até então as diferenças a se administrar eram a escolha do restaurante, de um filme ou coisas mais definitivas como a cor do piso novo ou daquela parede da sala. Depois, muito mais importante que o filme ou a cor da parede é decidir se damos ou não Tylenol se ele(a) está enjoadinho(a), ou a tentativa de interpretar um choro. O fato é que a gente tem tanta coisa pra fazer e de repente eu olho para o André que era meu amigo, depois meu namorado e agora, depois de pouco tempo de casados somos uma espécie de mulher maravilha e super homem. Nas nossas capas superpoderosas guardamos mamadeiras, bicos, fraldas... tudo usado muitas vezes com muita tensão. A tensão do acerto, a tentativa impossível de sermos os melhores pais do mundo. É bacana perceber a gente agir juntos nas situações mais simples como uma ida ao supermercado até controlar febre durante a noite mesmo que seja o previsível efeito colateral da vacina. Quem já teve um bebê sabe: ver o termômetro voltar para a temperatura normal se torna a coisa mais importante do mundo. Asim, nos pequenos e grandes desafios do dia a dia vamos nos cuidando e festejando cada vitória. Nossos pequenos vão crescendo e nós também, administrando as diferenças e o esquema às vezes caótico que é a nossa vida a quatro. E entre um tropeço e outro estamos aprendendo e exercitando o que é ser família.

3 comentários:

André de Oliveira disse...

Meu amor. Que texto bonito. Realmente, entre trancos e barrancos aprendemos a cada dia a ser pai, ser mãe e não deixar de ser namorados, companheiros, verdadeiros parceiros dessa grande aventura da vida.Vale lembrar que criamos estas duas pessoas para o mundo e que não podemos jamais abandonar o nosso objetivo diários de sermos felizes e nos amarmos. Não vamos deixar para cuidar de nós só depois que eles cresceram. Acho que o segredo é continuar sendo apaixonados durante todo esse processo. Te amo minha amada. Amo nossos pequenos bagunceiros. Nossa família é tudo para mim. Beijos.

Cris disse...

Que texto bonito, querida.
Lindo demais. Cheio de emoção, sentimentos.
Parabéns!
E a vida é assim mesmo, cheia de coisas novas as quais temos que aprender a lidar, a nos conhecer perante a novidade, e seguir...
Um beijo e mais uma vez parabéns!
Cris- a mãe dos Lus-

Bárbara Pata disse...

este texto é tudo! sem dizer que chega direto nos corações! nao tenho gemeos mas sempre dizia q queria, fico emocionada ao ver o dia dia de vcs! Deus continue abençoando esta linda familia!