segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fofuras

Em primeiro lugar gostaria de agradecer a todas pelos relatos e opiniões no último post. Todas as colocações me ajudaram a refletir. Obrigada pelo carinho e pelo tempo que dedicaram a minha preocupação.


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A Lua malhando! Ela diz que está fazendo "ginaca".
O Teteu e a Lua experimentando os instrumentos com o Papai. Primeira aula com trombone e clarinete!!!
E a Lua brincando que é a professora de música da escolinha. Ela cantava e conversava com os "alunos"!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dúvida - escolinha

Já fazem dois meses que passamos por todo aquele tumulto de conjuntivite e mudança, e desde lá o Teteu e a Lua tem faltado muito na escolinha. 
Os motivos são diversos, mas o mais importante deles num primeiro momento é que o nosso inverno foi (está sendo :-() tão rigoroso com frio e chuvas que várias vezes eu resolvi deixá-los em casa para não expor eles ao tempo. Isso foi positivo pois eles passaram essa temporada bastante bem de saúde.
Num segundo momento teve aquele evento do carro estragar  e aí foram quase duas semanas de ausência.
E o terceiro motivo é que eles não querem ir. Cada ida é um sofrimento e saio com o Matheus chorando daquele jeito.
Nesse ponto começam as minhas dúvidas: Eles não querem ir justamente porque tem faltado muito e estão sem rotina? Ou não querem ir porque nâo gostam? E devo levar o querer ou não deles em consideração?
Esse não querer deles começou a me deixar insegura (será que eles perceberam?).
Para me complicar mais um pouquinho tem umas coisas na escolinha que eu não gosto principalmente que independente do horário que eu chego lá entre 17 e 18 horas encontro a turminha sentadinha em volta das mesinhas, cada um com um brinquedo.É claro que eu não acho que criança deve ficar fazendo zoeira mas aquela situação me parece tão opressiva... acho que deveriam estar fazendo alguma atividade, alguma brincadeira coletiva, ou dançando, ou desenhando... mas cada um sentadinho em silêncio me passa uma sensação ruim. Estou errada?
Esses dias pela primeira vez me atrasei por causa de um compromisso e fui buscá-los depois das 18h. Várias turmas estavam na sala de vídeo esperando os pais (também não acho que a gente pague escolinha para passar vídeo - isso se faz em casa - mas aí é outro assunto) e o Teteu e a Lua sentadinhos como os outros olhando para a TV. Quando a recepcionista chamou por eles a professora responsável levantou o Matheus pelo braço, pegou a mochila dele e tocou ele até a porta. Aquilo me passou uma sensação tão ruim de "mais um no meio da multidão". Eu sei que eles estão inseridos num grupo e lá são "apenas mais dois", mas a gente trata com tanto carinho que foi ruim ver aquela criatura pegando o meu filho pelo braço e despachando.
Frescura minha?
E aí se forma a minha cilada: além de eles resitirem para ir eu estou me sentindo insegura e a minha dúvida é se essa minha insegurança procede.
Beijos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fofos, fofos!

Esses dias fizemos um teste de fotos no estúdio do Opa e da Oma.
Muito fofos os meus fofos!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um tempinho

Ufa! Anda difícil escrever no blog, mas finalmente os pedreiros foram embora!!!! Ainda não está bem pronto mas pelo menos a gente começa a abandonar aquele clima de obra.
O Teteu e a Lua estão bem adaptados e estão uns fofos!
Nos últimos dias eu estou com febre e dor de garganta então uma noite dessas a Lua me perguntou:
- Tá dodói mamãe?
- Tô filha...
- Eu cuido de ti tá?
Aí ela me abraçou, deu um beijo e perguntou se eu queria colo. Deitou minha cabeça nas perninhas e ficou fazendo carinho no cabelo.
Depois o André veio me trazer remédio para a febre e ela perguntou: - Ele deu direitinho mamãe?
Pode uma coisa dessas? Coisa mais amada!
Ela dormiu do meu lado, o André tentou tirar ela e mesmo dormindo ela embraveceu, ou seja,  o papai e a Lua cuidaram da mamãe a noite toda.
No outro dia a Oma foi lá em casa. Deu banho nas crianças, deu atenção pra eles, fez almoço e eu fiquei de molho. Com quase 40 anos não é todo mundo que tem uma mamãe que ainda toma conta durante uma gripe!
Então apesar da garganta doendo e da febre, estou sendo cuidada por papai, por filhos, por pai e mãe... e isso ameniza qualquer desconforto.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E tem bicho mais estranho do que mãe?

Recebi esse texto do "bicho estranho" que me deu a vida e muito amor.
Te amo mãe.
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Tem bicho mais estranho do que mãe?
Mãe é alma contraditória.
É alegria no choro.
É carinho na raiva.
É o sim no não.

Só mãe mesmo pra ser o oposto...
E depois o contrário de novo.

Vai ver que é porque filho não vem com manual de instrução. e pra conduzir as crias no mundo, ela usa só de intuição, pra tentar fazer tudo direito.

Mas como pode ser assim, tão incoerente?

Ela diz:
Filho, você não come nada...
E logo se contradiz:
Para de comer, que eu tô botando o jantar!

E aí ela lamenta:
Ai, que eu não vejo a hora desse menino crescer!
Mas logo se arrepende:
Deixa que eu faço, você ainda é uma criança...

E quando ela manda:
Tira essa roupa quente, menina!
E logo em seguida:
Veste o casaco, quer pegar um resfriado?

Esse menino dorme demais...
Esse menino não descansa...

Essa menina vive na rua!...
Filha, sai um pouquinho, vai pegar um sol...

Pois é, gente, que pessoa é essa que jura que nunca mais...
E no momento seguinte promete que vai ser pra sempre?

Essa pessoa é assim mesmo:
Igual e diferente de tudo o que a gente já viu..
É a fortaleza que aguenta o tranco, só pra não ver o filho chorar.
É o sorriso de orgulho escondido, só pra não se revelar.

Mãe dá uma canseira na gente.
E às vezes tira do sério...

Até que um dia a gente se depara com uma ausência insuportável:
É a mãe que vai embora, deixando um vazio enorme, escuro, silencioso.
E aí descobre que, mesmo errando, ela sabia de tudo, desde o início.
E fez de tudo pra acertar.
Porque criar filho não tem regra - é doação e amor simplesmente.

Esteja certo:
Mesmo sem manual de instrução, ela continua aí, atrapalhada, contraditória...
Mas com o olhar atento, querendo entender como você funciona.
E fazendo de tudo pra não falhar
.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Normalidade? Hã?

Que normalidade que nada, isso aqui tá tão calmo quanto cozinha de hospício e eu tão perdida quanto cachorro em procissão...essa obra não termina porque a chuva não pára, mas o dinheiro termina, ou melhor, já terminou e vendemos nosso carrinho 2008 para levantar grana. Trocamos por uma camionete bonita (por fora!) ano 97. Hã? 2007? Não, não... é 97 mesmo, afinal tinha que fazer grana mas não dá para ficar sem carro sem um meio de locomoção.
Tudo foi bem no primeiro dia. No segundo dia deu uma falhadinha na bateria, no terceiro tivemos que chamar apoio mecânico, no quarto descobrimos que o marcador de combustível estava estragado (bem que eu estava achando ela muito econômica) e o tanque secou. E de lá pra cá "se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi".
Estávamos já morrendo de saudade do nosso Corsinha 2008 e o André resolveu ligar para a revenda para trocar a bicheira por outro carro que andasse um pouco melhor mas o senhor que nos atendeu disse para levar ela lá que eles fariam os consertos necessários: troca de bateria, conserto do marcador de combustível, troca de borrachas porque chove pra dentro e melhorar a situação da porta do motorista que não fecha direito e também chove pra dentro. Ok, a bicheira vai ficar legal se ele consertar essas "coisinhas".
Mas antes de entregar ela para o  conserto eu tive que sair com as crianças para uma consulta médica. Nosso horário era as 16h mas como eu não sabia quais seriam as surpresas saí de casa as 13h.
Dito em feito: As crianças já estavam devidamente acomodadas e na hora de girar a chave a "bela" não pegou. Bem na hora nossos queridos pedreiros estavam voltando do almoço e deram uma empurradinha para pegar no tranco. Oba! Funcionou!
Mas o marcador de combustível está estragado. Será que tem  gasolina? Melhor parar naquele posto que tem uma bomba em uma descida, aí faço ela pegar no tranco de novo.. Ufa, tudo certo, chegamos no posto, abasteci e usei a decida para colocar a bicheira em movimento.
Então fomos para o shopping almoçar e depois de comer e responder umas 10 vezes "sim, são gêmeos" fomos embora. Acomodei as crianças, girei a chave, e ... pois é, não pega. Chamei os seguranças, eles reuniram 3 ou 4 pares de braços e pernas e empurraram a coisa.
No caminho para o hospital onde eu tinha consulta com o oftalmologista para o Matheus, começou a chover e eu me dei conta que estava sem dinheiro para o estacionamento (tinha só o cartão),então dei umas voltas por fora do hospital para encontrar uma vaga mas não tinha nada suficiente próximo para poder movimentar as duas crianças sem se molhar muito.
"Vou entrar no estacionamento e depois vejo como faço".
Estacionei o carro fechei bem os casacos, capuz, cada um com seu guarda chuva e combinamos de ir rapidinho cantando "chove chuva,chove sem parar".
O Matheus foi super cooperativo na consulta e as 17h estávamos prontos. No hospital não tinha caixa eletrônico nem o estacionamento dispunha de pagamento em cartão, então fui numa farmácia lá dentro e pedi que ela debitasse a mais nas minhas compraas para eu ter a diferença em dinheiro. Ok, mais um problema resolvido.
Empacotei as crianças, desisti dos guarda chuvas porque com o vento eles mais atrapalhavam e fomos correndo para o carro e pedi encarecidamente a Deus que aquela coisa pegasse. Brum, brummmmmm, pegou! Ufa, ufa, ufa!
Por hoje deu,vamos pra casa.
Na chegada chovia e os dois estavam dormindo. Busquei uma proteção, levei um depois o outro e com a sensação de missão cumprida fechei a porta de casa com os cabelos pingando.
Que dia! Amanhã a coisa o carro vai para a oficina.